Olá amigos leitores! Blog do João Maricato, com a surpreendente saga do rei João II. Será que esse intrépido aventureiro e rei acabará preso nas garras de um dragão frenético? Será ele encantado por uma fada malandra? Fique sabendo o desenrolar dessa história aqui! no blog do Ócio Produtivo! O ócio que faz produzir!

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Post 3 Prevenir-se é Ficar Imune

Ahhh meus leitores, que calor é esse que assola minha vida. Ó crueldade, ó Senhor, ó drama. Triste são esses tempos aqui na cidade da Ponte, uma tenebrosa doença nos pegou desprevenidos. Eu, por peripécia do destino, sou imune a doenças. Não não, não sou filho de nenhum ser mítico, mas certa vez uma adorável bruxa me deu sua graça. A estória foi mais ou menos assim (se eu me lembro bem):
Um dia, eu tinha mais ou menos dezessete anos, estava caçando unicórnios no pântano das Moscas Aladas. Já tinha abatido três desses bastardos que furtam nossas fazendas e incendeiam nossos campos, quando eu a encontrei. Uma senhora beirando os cinquenta anos (muito velha para nossa época) que tocava um bonito instrumento de corda. Sua música me encantou dos cabelos ao dedos do pé, e ela como uma sereia, e eu como um pirata iludido. E dançei. Dançei como nunca. E o Sol passou por cima da minha cabeça, e a Lua zombou de mim. E dançei.
Então ela parou, e seu feitiço acabou. Não corri, na verdade, agradeci por sua música. Ela se alegrou de tal forma que resolveu me benzer, e disse ela que enquanto eu lembrar sua canção, meu corpo imune estará. Sei que no final da caçada, eu estava com 9 chifres de unicórnio, 5 asas de cachorros e imune a doenças, por que meu gravador gravou a música inteira dela.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Post 2 Conquistando os Bárbaros Sádicos

Amigos Leitores! Cá estou eu denovo. Primeiro, peço desculpas por ter parado de escrever subitamente, mas é que um grande amigo meu veio ter uma comigo. Segundo, era uma cousa que estava martelando minha cabeça desde que comecei a escrever: qual é o barulho que vocês acham que uma cabeça faz ao ser pressionada por uma maça?
Pois é, ouvi muito deste barulho hoje. Acabamos de derrotar os Bárbaros Sádicos após um cerco de mais de 60 sóis. Olha, eu não sou de reclamar, mas dois meses olhando para a mesma coisa e ficar tão parado assim, chega a ser muito tedioso.
A sorte nossa é que as vezes vinham caravanas de comerciantes desavisados e abarrotados de ouro, jóias, tecido e vinhos. Ora, nós pilhávamos o dinheiro, decapitávamos os homens e arremessávamos suas cabeças. O que era mais tragicômico era quando nós errávamos a mira da catapulta e acertávamos a muralha do castelo: era cérebro pra todo lado.
Bom, não sei como vocês fariam pra dominar uma fortaleza de muralhas de 6 metros de altura e 4 de comprimento, a gente fez assim.
Quando os Bárbaros Sádicos resignaram e abriram os portões do castelo foi aquela muvuca. Mulher gritando, criança sendo pisoteada pro cavalos, uma loucura. Eu mal consegui achar uma bateria pro meu coração mecânico.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Post Rei da Terra Perdida

Olá amigos leitores! Aqui quem vos escreve é o rei João II, filho de José e neto de João, mas não éramos de família nobre até alguns invernos atrás.
Após várias revoltas causarem a total queda do antigo rei Ricardo, o Insano, eu não passava de um estudante da UTP (Universidade da Terra Perdida).
Hoje eu vos escrevo da barulhenta taverna do Grifo Verde. Apesar do nome, a taverna não passa de um sobrado pobre e amarelo. Sou um rei, mas não esqueço que vim da camada pobre, e com meus soldados eu comemoro. E cá entre nós, nada melhor que comemorar os espólios ganhos na taverna.
Percebo que deixei alguns pontos soltos, vou retornar a contar como me tornei rei.
Estava eu na taverna do Pirata Maluco (está é muito boa, era abarrotada de bosn trovadores) quando entrou um raparigo na taverna, bravejando sobre a morte do rei Ricardo, o Insano. Foi aquele rebuliço. Todo mundo se utilizou da morte do coitado para destruir a taverna, robar uns barris de cerveja, tocar fogo nas meretrizes, jogar janelas pela janela. Acho que nem ouviram o rapaz, ou sei lá, eles nem pensaram no assunto. Simplesmente balbúrdia (isso dá até nome pra banda hem).
Falando em Pirata Maluco, lembrei da história de quando naveguei no Mar das Baleias Roliças. Me recordo do quão aterrorizadoras/frustrantes eram aquelas baleias. Elas vieram revoltadas, nervosas, e babando em nossa direção. Eu, apesar de sempre ter tido espírito de rei, quase morri de medo. O capitão do navio, um velhinho esperto que só, começou a jogar os barris de carne conservada em banha para as baleias. E então eu descubri por que das baleias serem chamadas de roliças. Elas ficaram todas contentes com a gordura em alto-mar. Como eu disse: frustrante. Achei que seria o dia que eu ia pagar as dívidas com Deus, e elas simplesmente sairam voando felizes.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Post 1.0.1

Esse conto de terror que eu fiz eu escrevi na comunidade Contos de Horror do orkut, e já tinha mostrado pra algumas pessoas, mas achei que valia apena re postar o conto aqui! Abraços!

Post 2.0 Terror

Trovejava. Parecia que o céu estava desabando na noite quente de verão, e a Lua mal conseguia projetar uma centelha de luz por trás de todas aquelas nuvens.
Phillip se revirava nos lençóis, seu corpo suado mal conseguia descansar. Estava mais quente que o normal, e o ar estava pesado. Em seu quarto, era possível ver alguns quadros, um deles, o mais valioso por sinal, estava pintado uma bonita paisagem numa ensolarada praia, algumas crianças felizes jogando bola e em contraste com está visão, um outro quadro de natureza morta. Phil gostava de contrastes.
Com o ensurdecedor barulho dos trovões, ele acordou. Ainda com os olhos entreabertos, pode ver as cortinas se debaterem furiosamente com o vento forte que invadia o cômodo, as janelas estavam abertas e o chão, ensopado. Estranho, ele lembrava de ter as fechado com medo que chovesse.
Após um breve momento de reflexão, resignou-se e aceitou o fato de que sua memória estava enganada. Jogou o lençol para o seu pé, mostrando sua nudez. Seu corpo era jovial, não era gordo, mas era visível que era um homem que vivia no ócio, seu cabelo era longo e moreno, e sua barba mal feita. Apesar de ser novo, era possível ver um grande sinal de cansaço físico e de desgaste mental, foram dias difíceis para Phil, e seus olhos afundavam em olheiras.
Levantou-se e caminhou em direção à janela, saboreando o vento. Após fecha-las, voltou para a cama. Ao deitar-se, virou de lado e levemente descubriu o cobertor de sua namorada, Marie. Seus cabelos curtos e lisos, e sua face revelava o que Phillip passara nos ultimos dias.
Ao ver o rosto de sua amada, Phil mergulhou num amargo choro, onde lágrimas escorriam por toda sua cara e e apenas alguns instantes uma pequena poça se formara no lençol.
Marie fora brutalmente assassinada por um ladrão num roubo a três dias atrás por ter recusado a dar sua carteira ao trombadinha.
`Por que a vida foi tão cruel com minha doce?`, pensava Phil no seu inconsolável choro. `O amor é um sentimento tão bonito, por que acontece isso? Por que é tão injusto?`.
Enquanto chorava, Phillip abraçava e beijava o corpo de sua namorada, esta que já estava em um avançado estado de podridão.

Post 1.0

Sejam bem vindos! Como todo blog, temos que nos apresentar! Vou tentar escrever alguns contos meus aqui, ja que o ócio é tamanho que até começa a produzir coisas na minha cabeça gigante (sou cabeçudo mesmo :B ). Minha intenção mesmo, é criar uma espécie de novela aqui baseada numa estória principal, como os jornais antigamente, basta minha preguiça não reinar suprema que a coisa vai que vai!